sexta-feira, 19 de junho de 2009

Modificações Tecnológicas combinadas à Modificações Mercadológicas

Ontem discutimos, como de costume, os textos do Módulo de TV. Mas, no entanto, não foi o que de fato protagonizou a aula.
Nessa quarta-feira o STF divulgou a não obrigatoriedade de diploma para os jornalistas. O que não significa que qualquer um possa fazer reportagens -atividade básica do jornalismo-. Temos exemplos de muitos escritores que, mesmo não formados, têm espaço em colunas de grandes jornais no Brasil. Legalmente eles sempre foram impedidos de exercer a matéria-prima do jornalismo. Escreviam no jornal, mas nunca foram visto como jornalistas, mas como escritores.
A situação vinha se arrastando e, para os profissionais do jornalismo, a decisão do Supremo não deve mudar nada nos conceitos para a seleção dos novos jornalistas dentro das grandes empresas de comunicação. Fica a dica para aqueles que estão estudando, para que se esforcem ainda mais para receberem como prêmio a confiança de seus futuros empregadores.
A boa notícia para os futuros jornalistas é a crescente expansão do mercado. Com as novas tecnologias, a tendência é um maior campo para todos nós. As possibilidades da televisão digital, IPTV, entre outros, prometem garantir espaço a todos aqueles que pensam que, através da tecnologia, o jornal e o rádio sofrem ameaças de extinção.
Tauana Saldanha.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A Proposta de Interatividade trazida pela Televisão

Depois do rádio, não se podia esperar outra modernização. Eis que surge a televisão. Aparelho que permite a visualização de imagens e melhor, COM ÁUDIO. Primeiro, sem cores; depois a nova evolução, inveta-se a TV à cores. Há quem descreva a descoberta do televisor exibindo imagens coloridas como a experiência mais incrível de sua vida. A exemplo disso, Claudio Mércio - Professor de Comunicação Social da PUCRS - conta a seus alunos da cena que presenciara em uma das maiores feiras calçadistas, mais ou menos no ano de 1972, em Novo Hamburgo ao assistir a um episódio colorido na "telinha".

A televisão, desde sua estréia até hoje, passou por seis fazes:
1- Fase Elitista (1950-1964): O Televisor era considerado um luxo no início- assim como o seu antecessor, o rádio - , apenas a elite econômica tinha acesso ao aparelho.
2- Fase Populista (1964-1975): A TV era considerada exemplo de modernidade. Os programas exibidos eram de Auditório e Programas de "Baixo Nível".
3- Fase de Desenvolvimento Tecnológico (1975-1985): Produção própria e maior profissionalismo.
4- Fase da Expansão Internacional (1985-1990): Exportações de Programas.
5- Fase da Globalização e da TV Paga (1990-2000)
6- Fase da convergência e da qualidade digital (2000 até hoje): Internet e Interatividade.

Na sua primeira fase, a televisão registra importantes acontecimentos em determinadas datas.
No ano de 1950 surge a primeira emissora no Brasil, a TV TUPI - é importante destacar que antigamente os programas eram ao vivo e as propagandas também - . Pode-se citar o programa "Tv na Taba" que exibia variedade de notícias: culturais, musicais... Ainda no mesmo ano, a primeira novela vai ao ar: "Sua vida me pertence", assim como o primeiro TELEJORNAL - "Imagens do Dia".

As grandes concorrentes da TV TUPI surgem na segunda fase da TV. Dentre elas destaca-se a REDE GLOBO E A TV BANDEIRANTES. É nessa fase também que surge o videotape, no ano de 1958, que permite a "colagem dos programas" fazendo com que as transmissões deixassem de ser 100% ao vivo.

A grande transformação chegou e causa especulações no país e no mundo. A TV DIGITAL.
As exibições já acontecem em algumas emissoras como na RBS DE PORTO ALEGRE. O governo afirma que até o fim de 2009 todas as capitais poderão assistir televisão através do sinal digital. Já para 2016 especula-se o fim do sinal analógico. Resta saber se todos já estarão adaptados e se a classe popular terá condições de usufruir dessa modernidade que oferece maior qualidade de imagem aos telespectadores.

Tauana Saldanha.