Durante a primeira parte do nosso semestre um dos temas abordados foi o rádio. Aprendemos desde a evolução do rádio, funcionamentos de um programa, edição dos temas, histórico de empresas e como funcionam a parte das arrecadações necessárias para uma rádio se manter financeiramente bem. O teste final foi feito dia 21 de maio, onde nós, totais inexperientes, fomos colocados à prova em um programa de 20 minutos, ao vivo.
Considero a experiência mais do que válida, na verdade, absolutamente necessária. Fazer um programa ao vivo com 20 minutos ininterruptos é um teste forte para aspirantes de jornalistas. Ao seguirmos nossa carreira profissional entraremos em situações de programas ao vivo inúmeras vezes, e começar desde a faculdade com a oportunidade de aprendizado e erro é um privilégio.
O programa foi, ao seu começo, muito difícil e mal organizado. Todos integrantes da mesa nervosos e mal preparados para uma experiência desse nível se sentiam amedrontados com a possibilidade de serem ouvidos por quem quisesse ouvir. Erros foram frequentes durante o começo do programa, espaços em branco, o que é praticamente um pecado no rádio, houveram aos montes. Com o andamento do programa e com a natural ambientação ao rádio os integrantes foram se soltando e, timidamente, tecendo comentários sobre os diversos assuntos abordados. Chegando na metade do programa estavam todos muito mais tranquilos e aconteceram proveitosos debates sobre assuntos que envolveram desde futebol até a prisão de Guantanamo. Foi difícil manter o programa com fluência durante todo o tempo necessário, mas para iniciantes até que nao fizemos feio. Com o ganho de experiência dessa e de outras atividades, sairemos capacitados para exercermos nossa função muito bem.
Quem quiser ouvir o programa aí vai o link: http://cyberfam.pucrs.br/labjornoite/grupo5n.mp3
Lucas Reif
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Parece pouco, mas não é...
20 minutos longos... Esse foi o tempo o qual precisamos manter ligados os nossos ouvintes no programa Oito em Ponto na radiofam. Foi uma grande experiência para aqueles que nunca tinham feito rádio e ao mesmo tempo um martírio, agonizante. Os 20 minutos pareciam se arrastar, aos 5 - as notícias preparadas, que pareciam gigantescas, se transformaram em nada - a inexperiência tomou conta de todos os componentes do grupo e fez com que déssemos maior ênfase à banda entrevistada do que para o aprendizado e para a importância do improviso em si.
As críticas, sem dúvida, existiram. Mas foram interpretadas de maneira proveitosa por todos.
Para quem quiser conferir o programa Oito em Ponto, vai o link abaixo.
As críticas, sem dúvida, existiram. Mas foram interpretadas de maneira proveitosa por todos.
Para quem quiser conferir o programa Oito em Ponto, vai o link abaixo.
cyberfam.pucrs.br/labjornoite/grupo1n.mp3
Tauana Saldanha
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Oito em Ponto.
Os ouvintes que acompanharam a radiofam ontem, das oito horas da noite às 22h30min, puderam perceber a desenvoltura e até o talento excepcional de alguns para atuar nesse tipo de mídia.
A programação começou com o programa Oito em Ponto seguida de diversos outros programas onde a essência era o radiojornalismo.
O programa Oito em Ponto abordou questões como política, mundo, previsão do tempo, agenda cultural, economia e avisos de utilidade pública. Ao final, a atração foi a banda "Roque de Calcinha". Duas integrantes visitaram o estúdio a fim de contar um pouco da rotina de uma banda de roque feminina. A formação atípica não é vista com preconceitos e elas dizem estar conquistando um bom público na capital, e não só de mulheres. A dica é se colar nas aberturas das apresentações das grandes bandas nacionais.
O programa Oito em Ponto abordou questões como política, mundo, previsão do tempo, agenda cultural, economia e avisos de utilidade pública. Ao final, a atração foi a banda "Roque de Calcinha". Duas integrantes visitaram o estúdio a fim de contar um pouco da rotina de uma banda de roque feminina. A formação atípica não é vista com preconceitos e elas dizem estar conquistando um bom público na capital, e não só de mulheres. A dica é se colar nas aberturas das apresentações das grandes bandas nacionais.
Obrigada pela audiência de todos e parabéns aos colegas, que igualmente fizeram um ótimo trabalho.
Tauana Saldanha.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
O Rádio na Prática
Fizemos,pela primeira vez, nossa experiência no rádio. Após as habituais discussões do texto do módulo de rádio indicado pelos professores, lemos os boletins que preparamos. A nossa voz é muito estranha quando a ouvimos. Não é apenas falar, há por trás de todo o programa de rádio um preparo físico. Devemos ter um bom fôlego para que o ouvinte compreenda tudo aquilo que queremos passar.
Algumas das dicas para fazer um bom texto para rádio é elaborar frases curtas e sem muitas informações numéricas.
Para a próxima aula estamos preparando um programa de rádio ao vivo.
Ouçam a radiofam às 20hs.
http://www.pucrs.br/radiofam
Tauana Saldanha.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
A Evolução do Rádio
O rádio era usado inicialmente com a função de "telegrafia sem fio", algo inovador e surpreendente para a época. De maneira rápida, o rádio evoluía, passou pela "telefonia sem fio" antes de chegar ao seu maior estado de evolução - transmissor de ondas sonoras-.
Nos Estados Unidos foi ao ar o primeiro programa de rádio onde era possível ouvir música e gravações. Nessa rádio surgiu, também, o radiojornalismo (com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos). De certo modo, pode-se afirmar que a notícia sempre esteve presente na história do rádio. A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.
Em 1923 surge a primeira estação de rádio no Brasil. Idealizada por Edgard Roquete Pinto e Henry Morize foi denominada " Rádio Sociedade do Rio de Janeiro" O rádio foi um grande difusor de tendências no Brasil. Lançou modas e trouxe novos ídolos, os ouvintes se identificavam com os artistas. Além de, é claro, reunir a sociedade brasileira em torno de um único programa embora, na época, a sociedade vivesse um clima de animosidade.
No Rio Grande do Sul o pioneiro foi um uruguaio Juan Ganzo Fernandez, criou a Rádio Sociedade Rio- Grandense no ano de 1924. Surgiram, um ano depois, rádios que operam até hoje como a Banda e Rádio Sociedade Gaúcha. Essa mídia facilita a vida do público. Permite com que ele receba a mensagem somente através da audição, gaste pouco - quase nada - , e ainda o faça em movimento, se quiser. Já o texto elaborado pelo jornalista deve se utilizar de alguns instrumentos básicos que facilitem o entendimento do ouvinte. Deve pronunciar frases curtas que contenham apenas uma informação (para que o receptor não se perca) e de ordem direta. Deve-se evitar o uso de rimas e excesso de números (causam a confusão do ouvinte).
Nos Estados Unidos foi ao ar o primeiro programa de rádio onde era possível ouvir música e gravações. Nessa rádio surgiu, também, o radiojornalismo (com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos). De certo modo, pode-se afirmar que a notícia sempre esteve presente na história do rádio. A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.
Em 1923 surge a primeira estação de rádio no Brasil. Idealizada por Edgard Roquete Pinto e Henry Morize foi denominada " Rádio Sociedade do Rio de Janeiro" O rádio foi um grande difusor de tendências no Brasil. Lançou modas e trouxe novos ídolos, os ouvintes se identificavam com os artistas. Além de, é claro, reunir a sociedade brasileira em torno de um único programa embora, na época, a sociedade vivesse um clima de animosidade.
No Rio Grande do Sul o pioneiro foi um uruguaio Juan Ganzo Fernandez, criou a Rádio Sociedade Rio- Grandense no ano de 1924. Surgiram, um ano depois, rádios que operam até hoje como a Banda e Rádio Sociedade Gaúcha. Essa mídia facilita a vida do público. Permite com que ele receba a mensagem somente através da audição, gaste pouco - quase nada - , e ainda o faça em movimento, se quiser. Já o texto elaborado pelo jornalista deve se utilizar de alguns instrumentos básicos que facilitem o entendimento do ouvinte. Deve pronunciar frases curtas que contenham apenas uma informação (para que o receptor não se perca) e de ordem direta. Deve-se evitar o uso de rimas e excesso de números (causam a confusão do ouvinte).
Com a criação de novas mídias os índices de audiência das rádios
diminuiu.Pesquisas apontam que há mais rádios que televisões nas casas além de apresentar um menor faturamento anual. No entanto o rádio sai na frente no quesito assiduidade. As pessoas menos assistem televisão do que escutam as rádios, com certeza pela mobilidade oferecida por este.
Há quem especule, assim como a existência dos jornais, que a do rádio está acabando. SERÁ?
sexta-feira, 1 de maio de 2009
E na hora do desapego...
Quem disse que era fácil cortar caracteres de de uma matéria não sabia o que estava falando. Como diz Andréia Mallmann, professora do curso de Comunicação Social da PUCRS, devemos seguir aos ensinamentos budistas - que tem como um de seus principais ensinamentos o desapego - , sem dúvida ela está certa.
Vivemos na pele, na aula de ontem, durante a diagramação das nossas matérias, a sensação de pavor ao precisar selecionar o que vai "cair". Mas não há escolha, a lei é para todos. Resta viver em busca da vida de iluminação, caminho do desapego segundo as crenças budistas.
Como todos os colegas de redação, passei pelo momento de indecisão ao selecionar o essencial. Para aquele que escreve, todas as partes da reportagem são igualmente importantes, mas para o editor e, principalmente, para o anunciante - como dito neste blog em outras postagens, o anunciante é quem, de maneira subliminar, decide o espaço que o jornalista tem para escrever - tirando daqui e dali,há espaço, então, para todos.
Resta esperar pelo resultado previsto para o mês de julho quando o jornal dos alunos do primeiro semestre de jornalismo da PUCRS sair.
Parabéns a todos que fizeram desse jornal algo concreto. Foi feito, sem dúvida, um gratificante trabalho.
Vivemos na pele, na aula de ontem, durante a diagramação das nossas matérias, a sensação de pavor ao precisar selecionar o que vai "cair". Mas não há escolha, a lei é para todos. Resta viver em busca da vida de iluminação, caminho do desapego segundo as crenças budistas.
Como todos os colegas de redação, passei pelo momento de indecisão ao selecionar o essencial. Para aquele que escreve, todas as partes da reportagem são igualmente importantes, mas para o editor e, principalmente, para o anunciante - como dito neste blog em outras postagens, o anunciante é quem, de maneira subliminar, decide o espaço que o jornalista tem para escrever - tirando daqui e dali,há espaço, então, para todos.
Resta esperar pelo resultado previsto para o mês de julho quando o jornal dos alunos do primeiro semestre de jornalismo da PUCRS sair.
Parabéns a todos que fizeram desse jornal algo concreto. Foi feito, sem dúvida, um gratificante trabalho.
Tauana Saldanha.
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